Quando o perito pode sugerir aposentadoria?

Especialistas em Direito Previdenciário destacam que a possibilidade de o perito do INSS sugerir aposentadoria por incapacidade permanente não decorre de escolha pessoal, mas da aplicação estrita de critérios médicos e legais previamente definidos. Essa recomendação somente ocorre quando a perícia constata que o segurado perdeu, de forma total e definitiva, a capacidade de exercer qualquer atividade que lhe garanta subsistência, e que não há viabilidade de reabilitação para outra função. Para os segurados, compreender os critérios que norteiam essa recomendação, incapacidade total, permanência do quadro e impossibilidade de reabilitação, é essencial para preparar a documentação adequada e evitar indeferimentos. Com orientação jurídica qualificada, é possível esclarecer dúvidas, organizar provas médicas e assegurar que a avaliação pericial reflita fielmente a realidade clínica do segurado. No artigo a seguir, explicaremos detalhadamente quais são os critérios que autorizam o perito do INSS a sugerir a aposentadoria por incapacidade permanente e como o segurado pode se preparar para esse procedimento. Quando o perito pode sugerir aposentadoria?
INSS é condenado por demora na análise de auxílio-doença

Especialistas em Direito Previdenciário alertam para os riscos que a demora do INSS na análise de requerimentos de auxílio-doença pode representar para a vida dos segurados. Quando esse benefício é essencial para a subsistência, sobretudo em casos de incapacidade temporária, a morosidade administrativa pode comprometer a renda e a estabilidade financeira de pessoas em situação frágil. Um precedente recente demonstra que o Judiciário já tem condenado o INSS, quando este ultrapassa os prazos legais e os limites estabelecidos pelo acordo homologado no Supremo Tribunal Federal. Nessa decisão, o órgão foi obrigado a concluir a análise de um auxílio-doença pendente muito além do período permitido, reafirmando que a administração pública deve agir com celeridade e eficiência, especialmente em demandas previdenciárias de caráter alimentar. Esse entendimento fortalece outros segurados que enfrentam situação semelhante, demonstrando que a demora não precisa ser aceita como algo “normal”. Com a atuação jurídica adequada, é possível exigir o cumprimento dos prazos, acelerar a tramitação e assegurar que o trabalhador incapacitado receba o benefício a que tem direito. INSS é condenado por demora na análise de auxílio-doença
O INSS pode cancelar benefícios seu eu recusar a reabilitação profissional?

Especialistas em Previdência explicam que a reabilitação profissional é um serviço oferecido pelo INSS aos segurados que ficaram incapacitados para o trabalho por motivo de doença, acidente ou deficiência. O objetivo é promover a reinserção desses trabalhadores no mercado por meio de reeducação ou readaptação para novas funções compatíveis com suas limitações. Mas afinal, o que acontece quando o trabalhador recusa a reabilitação profissional? Ela é obrigatória? E quem não fizer pode ter o seu benefício suspenso? Enquanto decorre o programa de reabilitação continuo recebendo o benefício? E nos casos em que a reabilitação é inviável, o que acontece? O INSS pode cancelar benefícios seu eu recusar a reabilitação profissional?
Direitos do autista mesmo em casos leves

Especialistas em direito previdenciário destacam que as pessoas com autismo têm direitos garantidos pela legislação brasileira, mesmo nos casos leves do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Legislação reconhece o autista como pessoa com deficiência para todos os efeitos legais., mesmo quando o grau do autismo é leve. No campo previdenciário, o reconhecimento do TEA como deficiência também pode influenciar na aposentadoria, permitindo a aplicação de regras diferenciadas quanto ao tempo de contribuição e idade mínima. A comprovação das limitações deve ser feita por meio de laudos médicos e avaliações multiprofissionais, que consideram não apenas o diagnóstico, mas o impacto do autismo na vida cotidiana e nas atividades laborais. Mesmo sem ter contribuído para o INSS, a pessoa com autismo pode ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC/LOAS), um benefício assistencial, e não previdenciário. Assim, mesmo quem tem autismo leve pode acessar direitos e benefícios previstos em lei, desde que demonstradas as barreiras enfrentadas em razão da condição. Direitos do autista mesmo em casos leves
Câncer dá direito à aposentadoria?

Especialistas em Direito Previdenciário explicam que o segurado diagnosticado com câncer pode ter direito a diferentes benefícios do INSS, a depender do impacto da doença sobre sua capacidade de trabalho. Entre os principais estão a aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez), o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença) e, em alguns casos, o auxílio-acidente, concedido quando a enfermidade resulta em sequelas que reduzem a capacidade laboral de forma parcial e permanente. O reconhecimento da incapacidade é feito por perícia médica do INSS, que avalia se o segurado está total ou parcialmente impossibilitado de exercer suas atividades. Importante destacar que, para quem tem câncer, não há exigência de carência mínima, bastando a qualidade de segurado, o que significa que o benefício pode ser concedido mesmo a quem contribuiu por pouco tempo. O acompanhamento médico e jurídico adequado é essencial para garantir que pessoas diagnosticadas com câncer exerçam plenamente seu direito à proteção previdenciária, assegurando dignidade e estabilidade financeira durante o tratamento e recuperação. Câncer dá direito à aposentadoria?
Tenho fibromialgia posso me aposentar?

Especialistas em Direito Previdenciário destacam a relevância de entender os critérios e procedimentos necessários para obter benefícios previdenciários em casos de fibromialgia. Neste artigo, você vai descobrir como a fibromialgia, reconhecida como uma condição debilitante, pode viabilizar o acesso a benefícios como a aposentadoria por invalidez ou o auxílio-doença. Tenho fibromialgia posso me aposentar?
Planejamento financeiro para a aposentadoria

Especialistas em Direito Previdenciário destacam que o planejamento financeiro para a aposentadoria é essencial para garantir estabilidade e qualidade de vida no futuro. Com o aumento da expectativa de vida e as limitações dos benefícios pagos pelo INSS, depender apenas da previdência pública pode não ser suficiente para manter o mesmo padrão de vida após encerrar a vida laboral. O ideal é que o trabalhador comece a se preparar o quanto antes, definindo metas, controlando despesas e investindo regularmente em alternativas complementares, como previdência privada, fundos de investimento e títulos públicos. Esse planejamento deve ser revisado periodicamente, de modo a ajustar as estratégias às mudanças de renda e objetivos. Diante da complexidade das opções e das variáveis envolvidas, como o histórico contributivo do trabalhador e tempo até a aposentadoria, recomenda-se buscar orientação de um especialista, capaz de elaborar um plano capaz de estabelecer o melhor cenário previdenciário. Planejamento financeiro para a aposentadoria
Acidente de moto pode dar direito a benefício?

Especialistas em Direito Previdenciário explicam que acidentes de moto podem sim gerar direito a benefícios do INSS, dependendo das consequências do acidente e da categoria do segurado. O trabalhador que sofre lesões que o afastam temporariamente de suas atividades pode ter direito ao auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), enquanto casos com sequelas permanentes e redução da capacidade de trabalho podem ensejar o auxílio-acidente, de natureza indenizatória. Já quando o acidente resulta em incapacidade total e definitiva, o segurado pode ser aposentado por invalidez (atualmente chamada aposentadoria por incapacidade permanente). A concessão depende da comprovação médica e pericial da incapacidade e da manutenção da qualidade de segurado no momento do acidente. Diante da complexidade das regras e da variação conforme o tipo de vínculo, recomenda-se buscar orientação de advogado previdenciarista, capaz de avaliar a situação específica e indicar o benefício adequado para cada caso. Acidente de moto pode dar direito a benefício?
Vitiligo pode dar algum benefício no INSS?

Especialistas em Direito Previdenciário explicam que o vitiligo pode dar direito a benefícios do INSS, como auxílio por incapacidade temporária ou aposentadoria por incapacidade permanente, quando a doença compromete a capacidade de trabalho ou causa dificuldade de inserção no mercado por fatores estigmatizantes. Embora o vitiligo não esteja na lista das doenças graves que dispensam carência, ele pode ser reconhecido como doença de caráter estigmatizante, sobretudo quando afeta regiões visíveis do corpo e provoca discriminação social, isolamento ou sofrimento psicológico. Para a concessão do benefício, o laudo médico detalhado é essencial, devendo conter o diagnóstico com CID, a extensão e localização das lesões, os impactos físicos, emocionais e sociais e a avaliação da capacidade laboral. Na prática, a perícia do INSS analisará não apenas o quadro clínico, mas também as condições pessoais, profissionais e socioeconômicas do segurado. Vitiligo pode dar algum benefício no INSS?
Qual o melhor atestado para mostrar na perícia do INSS?

Especialistas em Direito Previdenciário explicam que o atestado médico é um dos documentos mais importantes para comprovar incapacidade junto ao INSS, servindo como base para a análise pericial. Para que seja aceito, é fundamental que o documento contenha informações claras e completas, como o diagnóstico da doença (com CID), o período estimado de afastamento, a data de emissão e a identificação do médico responsável, com assinatura, carimbo e número do CRM. Na prática, um atestado bem elaborado aumenta as chances de deferimento do benefício, evitando indeferimentos por falhas formais ou ilegibilidade. Contudo, a eficácia do atestado depende da apresentação de documentos complementares, como laudos, exames e histórico clínico, que comprovem a evolução da doença e a incapacidade laboral. Nesse contexto, o acompanhamento de um advogado previdenciário é decisivo para orientar sobre a forma correta de elaborar e organizar os atestados e documentos médicos, garantindo que o segurado tenha maiores chances de obter o benefício de forma ágil e segura. Qual o melhor atestado para mostrar na perícia do INSS?








