Novas regras BPC em 2025
Você sabia que, em 2025, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou por mudanças importantes?
Com o reajuste do salário mínimo e novas regras implementadas, agora há exigências adicionais para a concessão e manutenção do benefício.
Entre as principais alterações, destaca-se a obrigatoriedade da biometria para novos beneficiários e a necessidade de atualização cadastral a cada dois anos.
Para que você fique por dentro dessas mudanças e saiba como se adaptar a elas, confira os detalhes a seguir.
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Novas regras BPC em 2025
O que muda no BPC em 2025?
O Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou por importantes mudanças em 2025. Com a nova legislação, foram introduzidas regras para tornar a concessão e manutenção do benefício mais segura e transparente. Agora, a avaliação da deficiência será mais rigorosa, a atualização do CadÚnico terá prazos definidos, e a biometria se tornará obrigatória. Além disso, houve ajustes nas regras para o cálculo da renda familiar.
Confira as principais mudanças:
Mudança | O que foi alterado? |
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Cadastro biométrico obrigatório | Para ter acesso ao BPC, o beneficiário deve realizar o cadastramento biométrico, exceto se a tecnologia não estiver disponível na sua localidade. |
Atualização cadastral | A atualização no Cadastro Único (CadÚnico) passa a ser obrigatória a cada dois anos para a manutenção do benefício. |
Cálculo da renda familiar | Todos os rendimentos brutos mensais de quem mora na mesma residência serão considerados no cálculo da renda familiar, independentemente do grau de parentesco ou do tipo de relação entre os membros. |
Exclusão de BPCs no cálculo da renda | O BPC recebido por outra pessoa da mesma casa não será incluído no cálculo da renda familiar, permitindo que dois moradores da mesma residência possam receber o benefício. |
Renda de cônjuges que moram separados | A renda do cônjuge ou companheiro que não mora no mesmo imóvel não será considerada no cálculo da renda familiar. |
Essas mudanças buscam aprimorar o controle do benefício e garantir que ele chegue a quem realmente precisa. Para evitar problemas, é fundamental que os beneficiários fiquem atentos às novas exigências e mantenham seus dados sempre atualizados.
Quer saber como é feita a comprovação do cadastro biométrico? Acompanhe aqui!
Como as novas regras no reajuste do salário mínimo afeta o BPC em 2025?
O valor do Benefício de Prestação Continuada (BPC) é diretamente influenciado pelo salário mínimo, já que o benefício corresponde a esse valor.
Com as novas regras de reajuste, a correção do salário mínimo seguirá critérios específicos entre 2025 e 2030. Assim, a nova regra, que fixa o aumento do salário mínimo em até 2,5% acima da inflação, resultou em reajustes menores.
Confira a tabela:
Aspecto | Detalhes |
---|---|
Reajuste do salário mínimo | Entre 2025 e 2030, o aumento real do salário mínimo será limitado a 2,5% ao ano. |
O que é aumento real? | O aumento real corresponde ao percentual que o salário sobe acima da inflação, garantindo ganho de poder de compra. |
Impacto no poder de compra | Se os rendimentos não acompanharem, no mínimo, a inflação, há perda de poder de compra, reduzindo a quantidade de produtos e serviços que podem ser adquiridos com o mesmo valor. |
Essa regra afeta diretamente os beneficiários do BPC, já que o valor do benefício sempre segue o salário mínimo vigente.
O que NÃO muda no BPC em 2025?
Apesar das novas regras implementadas este ano, alguns aspectos essenciais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) permanecem os mesmos. Algumas informações falsas têm circulado sobre mudanças que, na verdade, não ocorreram. Por isso, é importante esclarecer que os critérios de deficiência e a definição da composição familiar para o cálculo da renda continuam inalterados.
Confira os pontos que não foram modificados:
Aspecto | O que permanece igual? |
---|---|
Grau de deficiência | A nova legislação não exige que a deficiência seja classificada como grave ou moderada para a concessão do BPC. O presidente vetou essa exigência, garantindo que o critério de acesso continue o mesmo. |
Definição de deficiência | A conceituação de deficiência para fins de acesso ao BPC não sofreu alterações, mantendo os critérios já estabelecidos. |
Composição familiar | As regras para determinar quais membros da família são considerados no cálculo da renda per capita continuam as mesmas. |
Com isso, os beneficiários podem ter a tranquilidade de que os critérios básicos de elegibilidade foram mantidos, garantindo a continuidade do direito ao benefício sem novas restrições.
Mas o que é BPC?LOAS?
O BPC/LOAS é o Benefício de Prestação Continuada previsto na Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS). Ele garante um salário mínimo mensal para pessoas com deficiência e idosos com 65 anos ou mais que comprovem não ter meios de se sustentar nem de receber apoio financeiro da família.
Diferente da aposentadoria, o BPC não exige contribuição ao INSS, mas é necessário estar inscrito no Cadastro Único (CadÚnico) e atender ao critério de renda familiar, que geralmente é de até 1/4 do salário mínimo por pessoa da família. Além disso, o benefício não gera 13º salário nem pensão por morte.
O BPC/LOAS é uma aposentadoria?
Não, o BPC/LOAS não é uma aposentadoria. Apesar de garantir um salário mínimo mensal para idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade, ele tem diferenças importantes em relação à aposentadoria:
Não exige contribuição ao INSS – O benefício é assistencial, ou seja, não depende de contribuições previdenciárias.
Não dá direito a 13º salário – Ao contrário da aposentadoria, o BPC não inclui pagamento extra no fim do ano.
Não gera pensão por morte – Se o beneficiário falecer, o benefício não é transferido para dependentes.
Depende da renda familiar – Para receber o BPC, a renda por pessoa da família deve ser de até 1/4 do salário mínimo, podendo haver flexibilizações conforme a análise do caso.
Ou seja, o BPC é um benefício assistencial garantido por lei, mas não equivale a uma aposentadoria previdenciária.
Quem tem direito ao BPC/LOAS?
O BPC/LOAS é um benefício assistencial destinado a pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade. Para ter direito, é necessário se enquadrar em um dos seguintes critérios:
Idosos: Ter 65 anos ou mais e comprovar que a renda familiar por pessoa é de 1/4 do salário mínimo.
Pessoas com deficiência: Ter qualquer idade, mas apresentar uma deficiência física, mental, intelectual ou sensorial que cause limitações de longo prazo e impeça a participação plena na sociedade e no trabalho. Também é necessário comprovar que a renda familiar per capita está dentro do limite estabelecido.
Outros requisitos
✅ Inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) – O beneficiário e sua família devem estar cadastrados e com os dados atualizados.
✅ Avaliação médica e social – No caso das pessoas com deficiência, é preciso passar por uma avaliação médica e social do INSS para comprovar a condição.
✅ Comprovação da renda familiar – Todos os rendimentos dos moradores da mesma casa são considerados, com algumas exceções.
Importante lembrar
❌ O BPC não exige contribuição ao INSS, pois é um benefício assistencial.
❌ Não dá direito a 13º salário nem pensão por morte.
❌ Precisa ser renovado periodicamente, com atualização no CadÚnico pelo menos a cada dois anos.
E se a renda familiar for maior que 1/4 do salário mínimo?
Embora a legislação estabeleça que a renda familiar por pessoa deve ser de, no máximo, 1/4 do salário mínimo, esse critério não é absoluto. O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que, mesmo que a renda per capita ultrapasse esse limite, o INSS deve considerar outros fatores antes de negar o benefício.
Situação | O que acontece? |
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Renda familiar de até 1/4 do salário mínimo por pessoa | O critério socioeconômico é automaticamente atendido, garantindo o direito ao BPC. |
Renda familiar superior a 1/4 do salário mínimo por pessoa | O INSS deve analisar o caso para verificar se a família ainda se encontra em situação de miserabilidade. |
Como comprovar a necessidade do BPC?
Se a renda familiar ultrapassar o limite, é possível demonstrar que os valores disponíveis não são suficientes para o sustento. Alguns gastos essenciais podem ser considerados na análise, como:
✔ Despesas com tratamentos médicos
✔ Medicamentos de uso contínuo
✔ Fraldas geriátricas ou especiais
✔ Alimentos especiais para condições de saúde
O que fazer nesse caso?
Se o INSS negar o benefício alegando que a renda familiar é superior ao limite, é possível contestar essa decisão. O ideal é procurar um advogado especialista em INSS, que poderá orientar sobre como reunir e apresentar as provas necessárias para obter o BPC.
É possível que a mesma família receba mais de um BPC?
Sim, é possível que uma mesma família receba mais de um BPC, desde que cada beneficiário atenda aos critérios exigidos.
Como isso funciona?
O BPC é individual – Cada pessoa tem o direito de solicitar o benefício separadamente, desde que cumpra os requisitos.
O BPC recebido por outro membro da família não entra no cálculo da renda – Ou seja, se uma pessoa da casa já recebe o BPC, esse valor não será considerado para calcular a renda per capita de outro familiar que também solicitar o benefício.
Exemplos práticos
Situação | Pode receber mais de um BPC? |
---|---|
Um casal de idosos, ambos com 65 anos ou mais e baixa renda | ✅ Sim, cada um pode receber um BPC. |
Um idoso de 65 anos e uma pessoa com deficiência na mesma casa | ✅ Sim, ambos podem ser beneficiários. |
Dois irmãos com deficiência na mesma família | ✅ Sim, desde que atendam aos critérios. |
Uma pessoa recebe BPC e um outro membro da família solicita, mas a renda total da casa supera o limite permitido | ❌ Depende da análise do INSS, pois a renda familiar (sem contar o BPC já concedido) precisa estar dentro do critério de baixa renda. |
Assim, desde que cada membro cumpra os requisitos individualmente, não há limite para a quantidade de BPCs pagos dentro da mesma família.
O INSS negou meu BPC/LOAS. O que fazer?
Nem sempre o BPC/LOAS é concedido logo na primeira solicitação. O benefício pode ser negado por diferentes motivos, seja por erro do próprio requerente ou por avaliação do INSS.
Principais razões para a negativa do BPC
✔ Falta de documentos – O requerente pode não ter apresentado todos os documentos exigidos corretamente.
✔ Renda familiar considerada acima do limite – O INSS pode entender que a família não se enquadra nos critérios de baixa renda.
✔ Avaliação da deficiência – No caso de pessoas com deficiência, o INSS pode concluir que a condição não causa limitações suficientes para justificar o benefício.
Posso recorrer da decisão do INSS?
Sim! O indeferimento do BPC não é definitivo e pode ser contestado. As soluções variam conforme o caso:
Recurso administrativo – Se houver erro na análise do INSS, é possível recorrer dentro do próprio órgão para reavaliar a solicitação.
Ação judicial – Se o INSS negar o benefício injustamente, pode ser necessário entrar com uma ação na Justiça para garantir o direito ao BPC.
Como agir?
Cada caso precisa ser analisado com atenção. O ideal é buscar a orientação de um especialista em INSS, que poderá verificar o motivo da negativa e indicar a melhor estratégia para reverter a decisão.
Como um advogado pode ajudar na hora de pedir o meu benefício?
Durante a leitura deste texto, ficou claro que solicitar um benefício no INSS pode ser um processo complexo, que exige conhecimento específico da legislação e dos cálculos previdenciários.
Um advogado especialista em Direito Previdenciário é o profissional mais qualificado para auxiliar na análise do seu benefício, garantindo que seus direitos sejam respeitados.
O papel desse especialista envolve oferecer todo o suporte necessário para que a solicitação do benefício seja feita da maneira mais eficaz possível, aumentando as chances de aprovação.
Além disso, o advogado se encarrega de todas as providências administrativas e, se necessário, judiciais, para assegurar o cumprimento dos prazos de análise do benefício.
Com a assistência de um advogado, você estará mais bem preparado para enfrentar o processo e receber o benefício de forma rápida e justa.
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