Aposentadoria em 2025
Com a virada do ano, as regras de transição para aposentadoria pelo INSS sofreram novas alterações, tornando-se mais rigorosas. Essas mudanças afetam diretamente os segurados que começaram a contribuir antes da reforma da Previdência, implementada em novembro de 2019.
Enquanto a regra geral exige que as mulheres se aposentem com, no mínimo, 62 anos de idade e 15 anos de contribuição, e os homens com 65 anos e 20 anos de contribuição, as regras de transição oferecem alternativas específicas, que são ajustadas anualmente até 2031.
Cada modalidade pode impactar tanto o momento da concessão do benefício quanto o valor a ser recebido, o que torna fundamental calcular com atenção e avaliar a melhor estratégia para garantir uma aposentadoria vantajosa.
Neste artigo, você entenderá os detalhes para que você possa se aposentar em 2025 nas melhores condições.
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Aposentadoria em 2025
Desde a aprovação da reforma da Previdência em 2019, as regras para aposentadoria passam por ajustes anuais para um grupo específico de contribuintes, e 2025 não será uma exceção. Essas mudanças, que seguem até 2031, visam adaptar gradualmente as condições para aqueles que já contribuíam com o INSS antes da reforma. Abaixo, detalhamos as principais alterações e os requisitos gerais para aposentadoria em 2025.
Requisitos Gerais de Aposentadoria (Regra Geral)
Critério | Mulheres | Homens |
---|---|---|
Idade mínima | 62 anos | 65 anos |
Tempo de contribuição mínimo | 15 anos | 20 anos |
O que muda nas Regras de Transição em 2025
Para os segurados que já contribuíam antes de novembro de 2019, as regras de transição sofreram ajustes importantes. Confira os novos requisitos:
Idade Progressiva
Critério | Mulheres | Homens |
---|---|---|
Idade mínima | 59 anos | 64 anos |
Tempo de contribuição mínimo | 30 anos | 35 anos |
Regra de Pontos
A soma da idade com o tempo de contribuição do trabalhador também foi alterada:
Critério | Mulheres | Homens |
---|---|---|
Pontuação mínima | 92 pontos | 102 pontos |
ATENÇÃO: Essas mudanças impactam diretamente o momento em que o segurado poderá solicitar o benefício e o valor que será concedido. É fundamental que os contribuintes fiquem atentos às regras aplicáveis ao seu caso e avaliem suas opções. Planejamento previdenciário e consulta com especialistas podem ajudar a identificar a melhor estratégia para garantir uma aposentadoria mais tranquila e vantajosa.
O que são regras de transição?
As regras de transição foram criadas para atender os trabalhadores que já contribuíam para o INSS antes da reforma da Previdência, aprovada em 2019. Essas regras têm o objetivo de oferecer uma transição gradual entre os requisitos antigos e os atuais, permitindo que o segurado escolha a modalidade que seja mais vantajosa para a sua aposentadoria. Abaixo, detalhamos as principais regras de transição e seus critérios.
Tempo de Contribuição + Idade Mínima
Nesta regra, a idade mínima para se aposentar é progressiva, aumentando seis meses a cada ano. Além disso, exige-se um tempo mínimo de contribuição de 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
Tabela de Idade Progressiva
Ano | Homens | Mulheres |
---|---|---|
2025 | 64 anos | 59 anos |
2026 | 64 anos e meio | 59 anos e meio |
2027 | 65 anos | 60 anos |
2028 | 65 anos | 60 anos e meio |
2029 | 65 anos | 61 anos |
2030 | 65 anos | 61 anos e meio |
2031 | 65 anos | 62 anos |
Aposentadoria por Idade
Essa modalidade exige uma idade mínima de 65 anos para homens e 62 anos para mulheres, com um tempo de contribuição de pelo menos 15 anos para ambos os gêneros.
Pedágio de 50%
Destinada a trabalhadores que estavam próximos de se aposentar em 2019, essa regra exige que o segurado cumpra um “pedágio” correspondente a 50% do tempo de contribuição que faltava antes da reforma.
Exemplo:
Um trabalhador que havia contribuído por 33 anos e precisava de mais 24 meses para se aposentar antes da reforma, agora terá que trabalhar por mais 12 meses, totalizando 36 meses adicionais.
- Idade mínima:
- 57 anos para mulheres.
- 60 anos para homens.
Essa regra pode ser vantajosa, pois o valor do benefício costuma ser maior.
Pedágio de 100%
A regra do pedágio de 100% é voltada para os trabalhadores que já contribuíam para o INSS antes da reforma da Previdência, mas que ainda precisavam cumprir um período de contribuição pendente para se aposentar.
Nesta modalidade, o segurado deve completar o tempo de contribuição restante antes da reforma e trabalhar o mesmo período adicional como “pedágio”. Por exemplo, se faltavam 3 anos para atingir o tempo mínimo de contribuição antes de 2019, o trabalhador terá que contribuir por mais 6 anos (3 anos pendentes + 3 anos de pedágio).
Regra dos Pontos
Nesta modalidade, a aposentadoria é concedida com base na soma da idade e do tempo de contribuição. Em 2025, a pontuação mínima será:
- 92 pontos para mulheres.
- 102 pontos para homens.
Quais regras do INSS não mudam em 2025?
As regras para aposentadoria do INSS passaram por importantes mudanças com a reforma da Previdência de 2019, mas algumas normas fixas e de transição continuam valendo e não sofrerão alterações em 2025. Confira quais são:
- Direito adquirido pela Lei 9.876/99
Se você já havia completado os requisitos para aposentadoria antes da reforma da Previdência, em 13 de novembro de 2019, seu direito adquirido está garantido. Assim, você pode optar por se aposentar pelas regras anteriores à reforma. - Regra permanente para novos filiados (após 13 de novembro de 2019)
- Homens: idade mínima de 65 anos e pelo menos 20 anos de contribuição.
- Mulheres: idade mínima de 62 anos e, no mínimo, 15 anos de contribuição.
Para os segurados filiados antes da reforma, permanece a exigência de 15 anos de contribuição para ambos os sexos.
- Regra de transição do pedágio de 100%
Essa regra foi criada para quem, em 13 de novembro de 2019, tinha mais de dois anos para se aposentar:- É necessário completar o tempo de contribuição que faltava até a reforma, somado a um pedágio equivalente ao dobro desse tempo restante.
- Exemplo: Se faltavam três anos para que um homem completasse os 35 anos de contribuição, ele deverá trabalhar os três anos restantes mais três anos de pedágio, totalizando seis anos.
- Regra de transição do pedágio de 50%
Destinada a quem estava a dois anos ou menos da aposentadoria em 13 de novembro de 2019:- É preciso completar o tempo de contribuição que faltava e cumprir um pedágio correspondente a 50% desse tempo.
- Exemplo: Se faltava um ano para o homem alcançar os 35 anos de contribuição, ele deverá trabalhar por mais um ano, somado a seis meses de pedágio, totalizando um ano e meio.
Essas regras foram estabelecidas para assegurar direitos durante o período de transição e para dar previsibilidade aos segurados. Planejar a aposentadoria com base nelas pode trazer segurança e evitar surpresas.
Por que é preciso planejar a sua aposentadoria?
Com as mudanças trazidas pela reforma da Previdência de 2019, o planejamento previdenciário tornou-se uma ferramenta essencial para garantir uma aposentadoria tranquila. Atualmente, existem quatro regras de transição, cada uma com suas especificidades e impactos no tempo de contribuição necessário, no momento ideal para solicitar o benefício e no valor final a ser recebido.
Para saber quanto tempo ainda falta para se aposentar e ter uma previsão do valor do benefício, é fundamental buscar orientação especializada. Um estudo detalhado, realizado por um especialista em previdência, permite avaliar as diversas possibilidades e identificar a melhor estratégia para cada caso. Esse planejamento é indispensável para que o trabalhador possa tomar decisões informadas e assegurar uma aposentadoria que atenda às suas expectativas e necessidades futuras.
Quem deve ter um planejamento previdenciário?
O planejamento previdenciário é importante para todos os segurados, independentemente da fase em que se encontram em relação à aposentadoria:
- Para quem está longe da aposentadoria: Se a aposentadoria ainda está distante, o planejamento ajuda a definir o melhor caminho para alcançar o benefício desejado. Permite planejar contribuições e periodicidade de forma mais eficaz, preparando o terreno para uma aposentadoria mais vantajosa no futuro.
- Para quem está próximo da aposentadoria: Para aqueles que estão prestes a se aposentar, o planejamento ajusta e corrige possíveis problemas a tempo. Avalia as melhores alternativas para garantir que a solicitação de aposentadoria seja feita de maneira adequada e completa, evitando negativas administrativas por falta de dados.
- Para quem já solicitou a aposentadoria: Para quem já fez o pedido de aposentadoria ao INSS, o planejamento é fundamental para garantir que o processo está correto e que todos os procedimentos foram seguidos de acordo com as opções disponíveis para cada contribuinte.
- Para quem já está aposentado: Mesmo após a aposentadoria, o planejamento pode revelar se o benefício concedido está correto e se é o mais vantajoso. Pode identificar erros ou omissões nos registros e, se necessário, solicitar uma revisão para ajustar o valor do benefício de acordo com a trajetória de contribuições do segurado.
O planejamento previdenciário é, portanto, uma ferramenta valiosa em todas as etapas da vida de um segurado, ajudando a garantir que a aposentadoria seja bem planejada e justa.
Por que preciso da ajuda de um advogado na hora de pedir o meu benefício no INSS?
Ao longo deste artigo, ficou evidente que solicitar um benefício ao INSS pode se tornar um desafio complexo que requer conhecimentos específicos sobre a legislação previdenciária e sobre cálculos previdenciários. Há muitos motivos pelos quais o seu pedido ao INSS pode ser negado.
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Além disso, um advogado previdenciário experiente poderá auxiliar na apresentação de todos os documentos necessários e na argumentação mais adequada para o seu caso, aumentando assim as chances de sucesso do seu pedido.
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