Especialistas em Previdência ressaltam a relevância da aposentadoria especial para profissionais expostos a condições insalubres, como os torneiros mecânicos. Acompanhe todos os detalhes e descubra como esse benefício possibilita uma aposentadoria com menos tempo de contribuição, compensando os riscos enfrentados no ambiente de trabalho. Confira neste artigo como comprovar seu direito e planejar o futuro com segurança e tranquilidade. Aposentadoria do torneiro mecânico

Aposentadoria do torneiro mecânico

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Aposentadoria do torneiro mecânico

O ambiente de trabalho seguro e adequado é um direito fundamental de todos os trabalhadores. Contudo, algumas profissões, como a de torneiro mecânico, envolvem a exposição a riscos inerentes à atividade, como óleos, graxas, poeiras metálicas, vapores de solda, ruído excessivo, vibrações constantes e contato com outros agentes químicos.

Esses riscos são fatores que podem influenciar o tipo de aposentadoria a ser concedido, como a aposentadoria especial, que possui regras diferenciadas.

Mas você sabe quais são as condições ideais para que o torneiro mecânico se aposente? Conhece os documentos necessários, e como os riscos aos quais esse trabalhador está exposto podem ser comprovados?

Neste artigo, explicaremos de forma prática e detalhada tudo o que é necessário para entender e planejar a aposentadoria do torneiro mecânico. Boa leitura!

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Aposentadoria do torneiro mecânico

O torneiro mecânico é um profissional especializado na operação de tornos mecânicos, equipamentos utilizados para usinar peças metálicas ou de outros materiais. Seu trabalho é fundamental na fabricação de peças para diversas indústrias, como automobilística, naval, aeroespacial e de maquinário industrial.

Principais atividades do torneiro mecânico:

  1. Preparação e ajuste do torno:
    Configurar a máquina, ajustando velocidades, ferramentas de corte e outros parâmetros de acordo com o projeto.
  2. Leitura e interpretação de desenhos técnicos:
    Analisar os projetos para garantir que as peças fabricadas atendam às especificações.
  3. Usinagem de peças:
    Moldar, cortar, desbastar e finalizar peças cilíndricas ou cônicas com precisão.
  4. Controle de qualidade:
    Verificar dimensões e acabamentos das peças com o uso de instrumentos de medição, como paquímetros, micrômetros e comparadores.
  5. Manutenção do torno:
    Realizar ajustes e manutenção básica do equipamento para garantir seu bom funcionamento.

O torneiro mecânico precisa ter habilidades técnicas, concentração, conhecimento em matemática aplicada e atenção aos detalhes para produzir peças com alta precisão. É uma profissão de alta demanda em setores industriais.

O torneiro mecânico pode ter direito à aposentadoria especial?

Sim, o torneiro mecânico pode ter direito à aposentadoria especial, dependendo das condições de trabalho às quais está exposto.

Esse benefício é voltado para trabalhadores que desempenham suas atividades em ambientes que oferecem riscos à saúde ou à integridade física, como exposição a agentes nocivos ou situações de periculosidade.

O torneiro mecânico pode estar sujeito a agentes como ruído acima do limite permitido, vapores químicos provenientes de lubrificantes e óleos usados na usinagem, ou partículas metálicas geradas durante o processo. Esta exposição devidamente comprovada pode dar direito à aposentadoria especial para o torneiro mecânico.

O que é aposentadoria especial?

A aposentadoria especial é o benefício previdenciário destinado aos trabalhadores expostos a agentes prejudiciais à saúde. Estes agentes prejudiciais podem ser insalubres ou periculosos.

Os agentes insalubres se dividem em:

  • Químicos;
  • Físicos; e
  • Biológicos.

Por sua vez, os agentes periculosos estão relacionados à exposição do trabalhador a perigo de vida.

Essa modalidade de aposentadoria tem como objetivo abreviar os riscos e exposições a agentes nocivos à saúde que os trabalhadores enfrentam ao longo de suas carreiras.

No entanto, para se aposentar mais cedo e sem o fator previdenciário, é preciso enfrentar alguns desafios no INSS. Isto porque a Reforma da Previdência trouxe alguns complicadores.

Você sabe o que são atividades concomitantes e como o INSS calcula esse tipo de contribuição? Descubra os detalhes aqui!

Como funciona a aposentadoria especial para o torneiro mecânico?

A aposentadoria especial para o torneiro mecânico funciona como um benefício previdenciário voltado para trabalhadores que atuam expostos a condições insalubres ou perigosas.

Essa aposentadoria permite que o trabalhador se aposente com menos tempo de contribuição em comparação à aposentadoria comum, como forma de compensar os riscos à saúde e integridade física.

Requisitos para o torneiro mecânico

  1. Exposição habitual e permanente a agentes nocivos:
    O torneiro mecânico pode ser exposto a fatores como:

    • Ruído: frequente nas operações de usinagem.
    • Óleos e lubrificantes minerais: utilizados nas máquinas para reduzir atrito.
    • Partículas metálicas: liberadas durante a fabricação e acabamento de peças.

    Esses agentes podem ser classificados como prejudiciais à saúde e garantir o direito à aposentadoria especial.

  2. Tempo mínimo de contribuição:
    Para a maioria dos trabalhadores expostos a condições insalubres, como o torneiro mecânico, o tempo exigido é de 25 anos de trabalho sob essas condições.
  3. Comprovação das condições insalubres:
    É indispensável apresentar:

    • Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP): documento emitido pelo empregador detalhando as condições de trabalho e os agentes nocivos.
    • LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho): laudo que complementa o PPP, elaborado por um engenheiro ou médico do trabalho.

Alterações após a Reforma da Previdência (EC 103/2019)

Com a reforma, as regras da aposentadoria especial foram modificadas. Para o torneiro mecânico:

  • Regras de transição:
    Exigem a soma de idade e tempo de contribuição, que deve alcançar 86 pontos (idade + tempo de contribuição) para atividades de 25 anos. ATENÇÃO: Esta regra se aplica aos segurados que já trabalhavam antes da reforma.
  • Regra para novos contribuintes (após 13/11/2019):
    É necessário atingir 60 anos de idade, além do tempo especial de contribuição.

Quando o torneiro mecânico tem direito adquirido à aposentadoria especial pelas regras antigas?

Se você cumpriu os 25 de atividade especial até o dia 12/11/2019, você tem direito adquirido à aposentadoria especial nas regras antigas. Ou seja, uma vez cumprido o tempo mínimo, você terá direito ao benefício, sem idade ou pontuação mínima.

Além disso, você terá direito ao cálculo melhor, pois será feita a média de suas 80% maiores contribuições desde julho de 1994.

Qual é a idade mínima para a aposentadoria especial do INSS?

Antes de 13 de novembro de 2019 o segurado que trabalhou por 15, 20 ou 25 anos em condições especiais poderia se aposentar, independente da sua idade. Estes anos variavam de acordo com a exposição que exercia.

No entanto, a Reforma da Previdência estabeleceu uma idade mínima para a aposentadoria especial, conforme o grau de insalubridade a que o trabalhador foi exposto. Assim, teremos as idades mínimas de:

  • 60 anos risco baixo (Torneiro mecânico);
  • 58 anos risco médio;
  • 55 anos risco alto.

Qual o Tempo de Contribuição para a aposentadoria especial do INSS?

No total, existem três categorias de atividades, conforme o grau de exposição. Entre elas, cada uma exige um tempo de contribuição mínimo, que, neste caso, não foi alterado pela Reforma da Previdência. São elas:

  • Atividade de risco baixo: 25 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial (Torneiro mecânico);
  • Atividade de risco médio: 20 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial;
  • Atividade de risco alto: 15 anos de contribuição exposto a atividade prejudicial.

Qual o valor da aposentadoria especial do INSS?

Antes de novembro de 2019, o valor do benefício da aposentadoria especial consistia em 100% (não era aplicado qualquer redutor, como o fator previdenciário) da média dos 80% maiores salários do contribuinte recebidos após 1994. Ele era integral, sem redutor.

Com a Reforma da Previdência, a aposentadoria especial passou a ter um novo formato de cálculo. Acompanhe:

  • Será feita a média de todos os seus salários de contribuição (100%) desde julho de 1994;
  • Desta média, você recebe 60% + 2% a cada ano que exceder 20 anos de tempo de contribuição para os homens ou que exceder 15 anos para as mulheres.

Como é feita a comprovação da atividade especial do torneiro mecânico?

A comprovação da atividade especial do torneiro mecânico é essencial para garantir o direito à aposentadoria especial e é feita mediante a apresentação de documentos específicos que demonstram a exposição a agentes nocivos no ambiente de trabalho.

Essa comprovação deve ser baseada em documentos técnicos emitidos pelo empregador ou por profissionais qualificados.

Principais documentos utilizados:

  1. Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP):
    • É o principal documento exigido pelo INSS.
    • Detalha as condições de trabalho, a descrição das atividades desempenhadas e a exposição a agentes nocivos, como ruído, óleos minerais, partículas metálicas e vibrações.
    • Deve ser preenchido e assinado pelo empregador, com base no LTCAT.
  2. Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT):
    • Documento técnico elaborado por um engenheiro ou médico do trabalho.
    • Identifica e avalia os agentes nocivos presentes no ambiente de trabalho.
    • É usado como base para o preenchimento do PPP.
  3. Demonstrações Ambientais e Relatórios Técnicos:
    • Incluem avaliações de ruído (medidos em decibéis), medições de exposição a substâncias químicas (como óleos e lubrificantes) e vibrações mecânicas.
    • São emitidos por técnicos em segurança do trabalho ou laboratórios especializados.
  4. Contratos de Trabalho e Carteira de Trabalho:
    • Servem como prova do vínculo empregatício e da função desempenhada, reforçando a validade do PPP e do LTCAT.
  5. Outros documentos complementares:
    • Ordens de serviço, treinamentos obrigatórios de segurança, manuais de máquinas e fichas de entrega de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
    • Podem ajudar a contextualizar a exposição às condições insalubres.

IMPORTANTE: Certifique-se de que o PPP esteja completo, atualizado e assinado pelo empregador. Em caso de dúvidas sobre a validade ou preenchimento, um especialista pode ajudar a revisá-lo.

Desafios comuns na comprovação:

  • Dificuldade em obter o PPP:
    Empresas fechadas ou que se recusam a fornecer o documento podem ser um obstáculo. Nesse caso, alternativas incluem buscar informações em sindicatos ou processos trabalhistas anteriores.
  • Negativa do INSS:
    O INSS pode contestar o reconhecimento da insalubridade. Quando isso ocorre, é possível recorrer administrativamente ou judicialmente.

Dica final:

Devido à complexidade do processo, é recomendável que o torneiro mecânico procure a orientação de um advogado especializado em direito previdenciário. Esse profissional pode ajudar a analisar os documentos e a planejar a melhor estratégia para garantir o direito à aposentadoria especial.

O INSS pode negar um pedido de aposentadoria especial com PPP?

Sim. Isto acontece porque, apesar da obrigatoriedade da emissão do PPP, nem sempre esse documento é emitido de forma correta.

Assim, o principal motivo do INSS não reconhecer o período especial está relacionado à incorreção das informações contidas no PPP, não demonstrando a realidade efetiva de contato do trabalhador com agentes nocivos, tornando o documento ineficaz para fins de reconhecimento de atividade especial.

Lembre-se, todos os pontos trazidos no Perfil Profissiográfico Previdenciário são relevantes: período, EPI e EPC eficazes, níveis de tolerância e exposição.

Por que o INSS pode recusar o PPP?

Os motivos mais comuns que o INSS alega são:

  • Ausência ou informações insuficientes acerca dos documentos;
  • Exigência de documentos. Estes documentos podem ser tanto da empresa em que você trabalhou quanto do próprio segurado;
  • Preenchimento equivocado ou errado do PPP ou do LTCAT;
  • Alegação de que o EPI neutraliza o agente nocivo;
  • Análise incorreta de agentes nocivos, entre outros.

Muitas vezes, o INSS acaba analisando o benefício de acordo com a sua Instrução Normativa e não com a Lei de Benefícios.

Assim, de acordo com a interpretação, isso pode ocasionar conflitos de entendimentos em que muitas vezes o segurado é prejudicado injustamente na análise da sua aposentadoria.

A boa notícia é que, quando o INSS erra a análise da aposentadoria especial, é possível interpor um recurso administrativo ou apresentar uma ação judicial.

Neste momento, para reverter uma negativa no seu pedido de aposentadoria especial, o melhor é buscar a orientação de um advogado especialista em INSS.

Quais os principais motivos pelos quais a aposentadoria especial é negada?

Para definir o melhor caminho para reverter a decisão do INSS, você precisa primeiro entender por qual motivo a sua aposentadoria especial foi negada.

Há 3 motivos principais pelos quais a aposentadoria especial pode ser negada:

  • Falta de algum requisito: Normalmente, isto acontece quando o contribuinte dá entrada no seu pedido de aposentadoria sem realizar uma consulta com um especialista ou sem planejamento previdenciário. Lembre-se, apresentar o pedido “no escuro” pode atrasar ainda mais a sua aposentadoria e causar prejuízos muito grandes.
  • Ausência de documentos obrigatórios: Outro motivo muito comum para que uma aposentadoria especial seja negada é a ausência de documentos obrigatórios, principalmente o PPP. Algumas vezes o PPP até é apresentado, mas com algumas informações erradas ou ausentes. Qualquer erro neste documento abrirá caminho para uma negativa do INSS.
  • Erro do INSS: Um motivo muito comum pelo qual a aposentadoria especial pode ser negada é o erro do INSS. Este erro pode ocorrer por um equívoco do servidor do INSS ou por uma interpretação errada do INSS sobre os direitos do contribuinte. É importante dizer que o INSS tem menos servidores do que deveria ter, e isto acaba gerando um acúmulo de serviço muito grande para os servidores, o que pode ocasionar falhas na análise dos pedidos. Além disso, o INSS interpreta algumas regras previdenciárias de forma diferente do Poder Judiciário. E, por isso, acaba negando alguns pedidos de aposentadoria especial indevidamente. Em caso de dúvida, procure a orientação de um advogado especialista em Direito Previdenciário.

Minha aposentadoria foi negada, o que fazer?

Quando o segurado achar que o indeferimento é indevido pode entrar com recurso administrativo, no prazo de 30 dias, contados a partir do momento em que fica sabendo do indeferimento. O recurso administrativo, é uma possibilidade que o segurado tem de demonstrar ao INSS que a decisão em indeferir está equivocada, e deve ser concedido o benefício.

Para isso é muito importante saber fundamentar o erro do INSS, ou seja, demonstrar que ele errou na decisão. O primeiro passo, portanto, é analisar o motivo do INSS indeferir o benefício.

Se o INSS negar seu recurso, o segurado poderá judicializar a questão. Isto significa que você pode entrar com uma ação judicial para reaver seu direito, e isso independe de recurso administrativo. Ou seja, você pode entrar com a ação judicial mesmo que não tenha recorrido administrativamente, basta demonstrar que o INSS negou seu direito.

Aposentadoria especial permite continuar trabalhando?

A resposta mais apropriada pode parecer paradoxal: sim e não. Isto significa que a aposentadoria especial permite continuar trabalhando, mas sem exposição aos agentes nocivos. Ou seja, o trabalhador que venha a obter a aposentadoria especial, pode continuar trabalhando, desde que seja em outra função.

O STF entendeu, inclusive, ser constitucional o cancelamento da aposentadoria, se o segurado continuar trabalhando em função que prejudique sua saúde. Não sendo relevante se a atual atividade é a mesma que lhe garantiu o benefício, e sim se continua exposto ao risco.

Portanto, é constitucionalmente possível o cancelamento da aposentadoria especial se o segurado continuar trabalhando em atividade insalubre ou a ela retorne, seja essa atividade especial aquela que justificou ou não a aposentadoria precoce.

Quais cuidados devo ter para evitar que a minha aposentadoria especial seja negada?

Prevenir é sempre a melhor opção quando se trata da aposentadoria especial. Tomar alguns cuidados pode tornar todo o processo mais fácil e tranquilo para o trabalhador. E mesmo que seja negada, seguir as medidas de precaução adequadas pode ajudar a reverter a situação.

Para começar, é importante verificar se a atividade exercida é considerada realmente especial. Apenas o recebimento de adicional de insalubridade ou periculosidade não é suficiente para caracterizá-la como tal. É necessário analisar a exposição efetiva a agentes prejudiciais à saúde.

Além disso, é fundamental identificar o grau de risco da atividade especial, uma vez que os requisitos para aposentadoria especial variam de acordo com o nível de risco.

É importante registrar ainda que, para o recebimento da aposentadoria especial, o seu tempo de contribuição deve ser integralmente cumprido com exposição a agentes prejudiciais à saúde. Ou seja, para a aposentadoria especial, você só pode somar períodos de atividade especial.

Lembre-se, um dos principais motivos para a negativa da aposentadoria especial pelo INSS é a falta de documentação obrigatória. Por isso, é fundamental organizar toda a documentação necessária, incluindo os PPPs, e certificar-se de que estão preenchidos corretamente.

Fique atento, um único erro no preenchimento de um PPP pode fazer com que o seu pedido de aposentadoria especial seja negado.

Uma ótima alternativa para evitar problemas na sua documentação é procurar um especialista em INSS antes de dar entrada em seu pedido.

Por que preciso da ajuda de um advogado na hora de pedir o meu benefício no INSS?

Ao longo deste artigo, ficou evidente que solicitar um benefício ao INSS pode se tornar um desafio complexo que requer conhecimentos específicos sobre a legislação previdenciária e sobre cálculos previdenciários. Há muitos motivos pelos quais o seu pedido ao INSS pode ser negado.

Por isso, é essencial contar com a orientação de um advogado previdenciário especializado.

advogado especialista em Direito Previdenciário será capaz de analisar a sua situação de forma minuciosa, considerando todos os fatores relevantes, e realizar corretamente os cálculos para o seu benefício previdenciário.

Além disso, um advogado previdenciário experiente poderá auxiliar na apresentação de todos os documentos necessários e na argumentação mais adequada para o seu caso, aumentando assim as chances de sucesso do seu pedido.

Lembre-se, contar com a ajuda de um profissional qualificado pode fazer toda a diferença na obtenção do benefício a que você tem direito.

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