Simulador do INSS é confiável?

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Simulador do INSS é confiável?

Você sabia que o simulador do INSS, embora seja uma ferramenta valiosa para compreender a sua situação previdenciária e obter informações iniciais sobre as opções de aposentadoria, não pode ser considerado como a única fonte confiável?

Isto porque existem regras de aposentadoria que podem ser aplicadas ao seu caso, além das apresentadas pelo simulador do INSS. Ou seja, o simulador pode ser útil como uma “referência”, mas jamais deve ser a única fonte de informações para planejar sua aposentadoria.

Para ajudar você a entender quais cuidados deve ter antes de usar o simulador do INSS e quais informações ficam de fora dessa simulação, elaboramos este artigo. Boa leitura!

Simulador do INSS é confiável?

O simulador do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode ser uma ferramenta útil para obter uma estimativa aproximada de quando você terá direito à aposentadoria com base nas informações que você fornece.

No entanto, a confiabilidade dessa estimativa depende da precisão e da atualização dos dados que você inserir no simulador. Além disso, o simulador do INSS pode não levar em consideração todos os detalhes da sua situação individual, como períodos de contribuição, regras de transição e outras variáveis específicas do seu caso.

Portanto, enquanto o simulador do INSS pode ser uma ferramenta útil para obter uma ideia geral sobre a sua aposentadoria, é importante lembrar que a estimativa fornecida não é uma garantia absoluta e pode variar quando a análise oficial for realizada pelo INSS.

Para obter informações mais precisas e personalizadas sobre a sua aposentadoria, é aconselhável entrar em contato com um advogado especialista em Direito Previdenciário que possa analisar sua situação de forma mais abrangente e precisa.

Confira no vídeo a seguir as explicações da Larissa Fantin, especialista em Direito Previdenciário, sobre o simulador do INSS:

O simulador do INSS é a certeza do melhor benefício?

Não. Embora o simulador do INSS possa ser considerado uma ferramenta útil para obter informações iniciais sobre a sua aposentadoria, é importante reconhecer que ele não abarca todos os aspectos necessários para uma análise completa.

Lamentavelmente, o simulador do INSS não oferece uma visão abrangente das informações essenciais. Algumas das lacunas na simulação do INSS, incluem:

  1. Limitações no Cálculo do Tempo de Contribuição: O cálculo do tempo de contribuição realizado pelo simulador se baseia exclusivamente no Extrato de Contribuições (CNIS). Entretanto, ele não considera outros períodos que também devem ser considerados como tempo de contribuição, o que pode impactar a sua elegibilidade para certos tipos de aposentadoria.
  2. Omissão de Regras Relevantes: Há regras de aposentadoria que detêm importância significativa, mas que o simulador do INSS deixa de analisar. Essas omissões podem resultar em recomendações incompletas e, possivelmente, inadequadas para a sua situação específica.
  3. Falta de Projeções de Valor de Aposentadoria: O simulador não oferece projeções em relação ao valor da sua aposentadoria. Isso impede que você tenha uma compreensão clara de qual seria o montante a receber, dificultando a sua capacidade de planejar adequadamente o seu futuro financeiro.
  4. Ausência de Análise de Custo-Benefício: A ferramenta não efetua uma análise abrangente de custo-benefício entre as diferentes opções de aposentadoria disponíveis para você. Isso significa que você pode estar perdendo oportunidades de tomar decisões mais bem informadas que maximizariam seus benefícios.

Dado esse cenário, é prudente considerar o simulador do INSS como uma etapa inicial de pesquisa, mas não como a fonte definitiva para planejar sua aposentadoria. Para obter orientações mais completas e precisas, é recomendável consultar um profissional especializado em previdência que pode oferecer esclarecimentos personalizados e considerar todos os aspectos relevantes para a sua situação específica.

Quais cuidados devo ter antes de usar o simulador do INSS?

O simulador do INSS, embora seja uma ferramenta valiosa, ainda apresenta algumas limitações e falhas que podem comprometer a confiabilidade das informações fornecidas. Portanto, é crucial adotar precauções antes de utilizar essa ferramenta, a fim de evitar possíveis impactos negativos em sua futura aposentadoria.

Para utilizar o simulador do INSS com prudência e eficácia, é fundamental considerar os seguintes três cuidados:

  1. Reconhecer que o simulador do INSS, embora útil, não oferece uma visão completa e abrangente de todas as nuances das regras previdenciárias. Ele fornece informações básicas, mas não aborda todos os detalhes que podem afetar o cálculo do benefício.
  2. Realizar uma verificação minuciosa do seu CNIS (Cadastro Nacional de Informações Sociais) para garantir que todas as informações estejam corretas e atualizadas. Isso inclui datas de início e fim dos vínculos de trabalho, correções de vínculos sem data de término, inclusão de vínculos ausentes, tratamento de vínculos fracionados, correção de salários de contribuição incorretos, salários abaixo do mínimo, e outras correções necessárias.
  3. Compreender que pode haver outras regras de aposentadoria mais vantajosas para o seu caso, além das que são apresentadas pelo simulador do INSS. Isso envolve a consideração de possíveis regras de transição, direito adquirido e outras peculiaridades que podem impactar o valor e as condições da sua aposentadoria.

Ao adotar esses cuidados, você estará em melhor posição para utilizar o simulador do INSS de forma mais informada e precisa, minimizando o risco de decisões equivocadas que possam prejudicar sua aposentadoria no futuro.

Criamos o simulador de aposentadoria conforme as alterações trazidas pela EC 103/2019 – Reforma da Previdência. Quer saber qual é o melhor caminho para garantir a sua aposentadoria? Utilize o simulador que a Jácome Advocacia disponibiliza aqui!

Mas o que é a simulação de aposentadoria do INSS?

A simulação de aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) é uma ferramenta oferecida pelo próprio INSS que permite aos segurados estimar se já tem direito a se aposentar com base nas informações que eles fornecem.

Ou seja, essa simulação é uma maneira de os segurados obterem uma estimativa de quando poderão se aposentar, com base nas regras vigentes e nos cálculos estabelecidos pelo INSS.

É importante lembrar que essa estimativa é apenas uma referência aproximada e não representa um cálculo oficial do INSS.

Para obter informações mais precisas sobre a sua aposentadoria e tomar decisões informadas sobre a sua previdência social, é recomendável procurar orientação de um profissional especializado em previdência social.

Como verificar se simulação do INSS foi correta?

Antes de usar a calculadora de aposentadoria do INSS, você deverá verificar se todos os dados do seu Extrato Previdenciário CNIS  estão corretos. Muitas vezes, o segurado tem vínculos que não constam no CNIS.

Além disso, verifique se todas as informações que você inseriu na simulação estão corretas. Isso inclui a data de nascimento, tempo de contribuição, valor das contribuições, períodos especiais de trabalho, entre outros detalhes.

Essa checagem será importante para que você não receba informações incorretas do simulador.

Lembre-se, uma maneira eficaz de garantir que a simulação seja precisa é consultar um profissional especializado em previdência social. Este profissional tem experiência em lidar com casos de aposentadoria e pode analisar sua situação de forma mais detalhada.

Com simulador do INSS posso simular todas as categorias de aposentadoria?

Não. O simulador do INSS apresenta algumas limitações em relação à simulação das diversas categorias de aposentadoria disponíveis. Anteriormente, antes de sua desativação temporária para adaptação às novas regras da Reforma da Previdência, o serviço fornecia uma abrangente funcionalidade de simulação que incluía todas as categorias de aposentadoria disponíveis.

No entanto, com a atualização do simulador, a disponibilidade de categorias de aposentadoria para simulação foi significativamente reduzida. Atualmente, o simulador atualizado oferece a capacidade de realizar apenas sete tipos de cálculos específicos:

  1. Aposentadoria por Idade na regra antiga de aposentadoria.
  2. Aposentadoria por Idade na Regra de Transição.
  3. Aposentadoria por Tempo de Contribuição na regra antiga de aposentadoria.
  4. Aposentadoria por Tempo de Contribuição em quatro outras Regras de Transição.

Ou seja, o simulador do INSS verificará se você tem direito à aposentadoria por idade, considerando tanto a regra geral antiga (direito adquirido) como a principal regra de transição.

Ou se tem direito à aposentadoria por tempo de contribuição, levando em consideração tanto a regra geral antiga (direito adquirido) quanto as quatro principais regras de transição estabelecidas.

No caso de ainda não ter direito à aposentadoria, a ferramenta indicará o tempo restante necessário para atender aos requisitos de carência (contribuição), a idade, o tempo de contribuição ou os pontos exigidos pelas regras aplicáveis.

Quais informações o simulador do INSS não apresenta?

Embora o simulador do INSS possa ser uma ferramenta útil para fornecer informações básicas sobre a sua aposentadoria, é importante destacar que ele não é a fonte mais completa para esse propósito. O simulador apresenta algumas limitações significativas:

  1. O tempo de contribuição é calculado apenas com base nas informações do Extrato de Contribuições (CNIS), sem considerar outros períodos que também podem ser contabilizados como tempo de contribuição.
  2. Não realiza análises abrangentes de algumas regras de aposentadoria importantes, deixando lacunas na avaliação. Por exemplo, além da aposentadoria por idade urbana, existe a rural, a dos professores e a das pessoas com deficiência. Nenhuma dessas regras é analisada pelo simulador. Na aposentadoria por tempo de contribuição, também não são analisadas as opções para professores e pessoas com deficiência, que também têm regras diferenciadas. Além disso, também não são consideradas as opções de redução do tempo de contribuição para contribuintes que, em algum momento da vida, exerceram atividades insalubres ou periculosas.
  3. Não oferece projeções sobre o valor da aposentadoria, deixando segurados com dúvidas quanto ao montante exato que podem receber. Lembre-se, o valor da aposentadoria pode ser significativamente afetado por diversos fatores como a categoria de contribuinte à qual você está vinculado, a alíquota de contribuição, o valor sobre o qual você está fazendo suas contribuições no momento, que pode variar desde o salário mínimo até o teto estabelecido pelo INSS, e outros fatores. No entanto, o simulador do INSS não forneça informações abrangentes sobre essas variáveis e como elas podem afetar o benefício previdenciário.
  4. Não efetua análises de custo-benefício entre as diferentes opções de aposentadoria disponíveis, o que é crucial para que o segurado possa tomar decisões como, por exemplo, quanto você ainda terá que pagar ao INSS para se aposentar, quanto deixará de receber se optar por uma regra em vez de outra, quanto poderá receber em cada um dos cenários possíveis e qual a projeção de rendimentos conforme a sua expectativa de vida.

Portanto, embora o simulador do INSS possa ser um ponto de partida útil para obter informações preliminares, é recomendável que os segurados busquem orientação de um advogado previdenciarista para obter uma avaliação abrangente de sua situação de aposentadoria e tomar decisões acertadas.

Como saber o valor da minha aposentadoria?

Na simulação do INSS, a função de cálculo estimado do benefício só estará disponível se você estiver a menos de 5 anos de se aposentar ou se já tiver direito à aposentadoria. Caso contrário, essa funcionalidade da calculadora não estará acessível.

É importante ressaltar que as quantias apresentadas serão apenas estimativas e podem variar, para mais ou para menos, dependendo da sua situação previdenciária. Isso ocorre porque o INSS utiliza as informações disponíveis no seu CNIS, como já mencionado anteriormente. É possível que você tenha direito a mais tempo de contribuição, com valores de recolhimentos maiores, o que pode resultar em um aumento na sua aposentadoria.

Portanto, é fundamental que você mantenha o seu CNIS atualizado antes de solicitar o benefício, garantindo que todas as informações estejam precisas e refletindo de forma adequada a sua trajetória de contribuição previdenciária.

Em caso de dúvidas, procure o auxílio de um profissional especializado para a realização dos cálculos.

Qual a melhor forma de simular a aposentadoria?

A forma mais segura de realizar uma simulação de aposentadoria é por meio de uma consulta ou planejamento previdenciário. A consulta previdenciária é um processo no qual uma pessoa que enfrenta questões previdenciárias recebe orientações e esclarecimentos de um especialista. Geralmente, a consulta previdenciária tem a duração de uma hora, podendo variar de acordo com a complexidade de cada situação, e pode ser conduzida de forma presencial ou online.

Além da consulta previdenciária, o contribuinte também tem a opção de obter uma simulação de aposentadoria por meio de um planejamento previdenciário conduzido por um especialista. O planejamento previdenciário abrange todas as etapas da consulta previdenciária e vai além, fornecendo um relatório completo que inclui uma análise de custo-benefício de todas as opções disponíveis para a sua aposentadoria.

Com um planejamento previdenciário, você terá um entendimento claro de quais ações precisa tomar, quanto ainda precisará investir e quanto tempo deverá contribuir para alcançar a aposentadoria mais vantajosa para o seu caso específico.

Em resumo, a consulta e o planejamento previdenciário são ferramentas essenciais para garantir que suas decisões relacionadas à aposentadoria sejam informadas, planejadas com precisão e direcionadas para alcançar a melhor aposentadoria possível.

O que fazer se os dados no CNIS estiverem errados?

É importante que o segurado observe com calma o seu CNIS e verifique se não existem erros. Erros comuns são: valores errados de salário-de-contribuição, ausência de vínculos, ausência de data final do vínculo, vínculos marcados como extemporâneos, etc.

Caso os dados do CNIS não estejam corretos, é possível pedir a retificação dos dados do CNIS (o que chamamos de “acerto do CNIS”).

É importante destacar que não é preciso requerer um benefício para pedir a retificação do CNIS.

Como corrigir as informações no CNIS?

Se as informações que constam no seu CNIS estiverem incorretas, não se preocupe. Esses dados podem ser atualizados.

Para fazer essa atualização, você precisará entrar no site do Meu INSS e utilizar o serviço “Atualização de Tempo de Contribuição”. Lembre-se, serão exigidos alguns documentos para comprovar que os dados do CNIS estão incorretos.

E se o INSS negar a correção do CNIS?

Mesmo adotando todas as medidas corretas e seguindo os procedimentos devidos, é possível que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) recuse a retificação de seu Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS).

A depender do contexto, existe a possibilidade de buscar reparação por via judicial contra o INSS, compelindo-o a retificar seu CNIS.

Por outro lado, caso você tenha pleiteado a correção do CNIS durante o procedimento de aposentadoria e, em resposta à negativa do INSS, seu benefício tenha sido prejudicado, torna-se cabível buscar a revisão da aposentadoria.

A revisão da aposentadoria configura-se como um meio para incrementar o montante de seu benefício. Tal pleito pode ser encaminhado diretamente ao próprio INSS ou, alternativamente, ser objeto de uma medida judicial, a depender das circunstâncias particulares.

Em ambos os cenários, a consulta a um advogado especializado em questões previdenciárias é recomendável.

O que fazer para comprovar vínculo empregatício que não consta no INSS?

A falta de tempo registrado no sistema da previdência passa a ser um dos grandes motivos por que o INSS nega aposentadoria e outros benefícios. Assim sendo, se o INSS apontar que não consta vínculo empregatício registrado, mas você sabe que trabalhou naquele período, você precisará comprovar o tempo trabalhado.

Você vai precisar buscar documentos para, em seguida, pedir a correção junto ao INSS. Por isso, se você tem a carteira de trabalho ou os carnês de contribuição pagos de modo correto, isso já pode ser usado para comprovar vínculo empregatício e períodos trabalhados.

Quem ainda não se aposentou, o que fazer para ter um valor maior na aposentadoria?

A previdência pública, que é o sistema de aposentadoria geralmente utilizado no Brasil, tem regras específicas para o cálculo do valor da aposentadoria. O valor da aposentadoria é calculado com base em diversos fatores, como o tempo de contribuição, a média salarial e a idade do trabalhador.

No planejamento previdenciário verificamos se o INSS utilizou corretamente os salários de contribuição. Se aplicou a melhor regra de transição, se todos os períodos de auxílio-doença foram somados, dentre muitos outros parâmetros, para que você consiga aumentar o valor do seu benefício.

Ideal é sempre buscar o auxílio de um especialista, pois ele vai analisar toda a sua documentação e com isso buscar algum erro que possa aumentar a sua aposentadoria ou pensão por morte.

Portanto, sim, o planejamento previdenciário pode ajudar a maximizar o valor da aposentadoria de diversas maneiras. Algumas dicas incluem:

  1. Confrontar o CNIS com seus documentos

Ao planejar você deverá confrontar o CNIS com as CTPS, holerites, carnês de recolhimento, alterações salariais e até mesmo processo trabalhista vencido pelo trabalhador.

Caso haja qualquer divergência no CNIS, como exemplo, um vínculo empregatício que está na CTPS e não está no CNIS, ou salários de contribuição menores que os do holerite ou alterações salariais da carteira de trabalho, o segurado deverá requerer a retificação dos dados junto ao INSS.

Todo erro no CNIS deverá ser corrigido pelo INSS, com a apresentação de documentos que comprovam o erro.

Isso irá aumentar o seu tempo de contribuição, o valor da aposentadoria e poderá até mesmo antecipar a sua tão merecida aposentadoria do INSS.

  1. Utilizar tempo trabalhado em atividade insalubre

O tempo trabalhado de forma insalubre (frio, calor, bactérias, vírus, hidrocarbonetos…) irá ajudar muito na sua aposentadoria, por isso demonstre ao INSS este período.

Para períodos trabalhados antes de 28 de abril de 1995 a carteira de trabalho será essencial, pois nela estará descrita a sua atividade. Portanto, para períodos posteriores, o trabalhador deverá juntar o PPP (perfil profissiográfico previdenciário).

IMPORTANTE: é uma obrigação da empresa fornecer o PPP.

  1. Trabalho rural

O período trabalhado no meio rural e sem contribuição para o INSS, poderá aumentar seu tempo de contribuição. Isso vai trazer um maior valor de INSS a ser recebido e também fazer com que você se aposente antes.

  1. Contribuição abaixo podem ser complementadas

O INSS não vai aceitar os períodos que você contribuiu abaixo do salário-mínimo, portanto, você deverá ou fazer a complementação ou agrupamento do valor de contribuição (até chegar ou superar o salário-mínimo) para que este mês seja utilizado em seu benefício.

Agrupar contribuição é juntar os valores de dois ou mais meses contribuídos abaixo do salário-mínimo.

  1. Períodos sem contribuição, mas que o segurado tenha exercido atividade

Muitos trabalhadores, em algum momento da vida, embora continuem trabalhando, deixam de contribuir para o INSS, ou porque não podem ou porque acreditam que, desta forma, estão “fugindo” de um gasto desnecessário.

Nessas situações, uma das principais dúvidas entre trabalhadores que estão próximos da aposentadoria, é sobre a possibilidade de pagar o INSS em atraso para aumentar o tempo de contribuição. Até porque esses períodos sem contribuição acabam fazendo falta na hora requerer o benefício.

No entanto, mais importante do que saber se é possível pagar o INSS em atraso, é saber se vale a pena.

Nem sempre pagar o INSS em atraso vai permitir a sua aposentadoria, antecipá-la ou mesmo aumentar o seu valor. Por outro lado, em algumas situações, o pagamento de poucos meses em atraso pode ser suficiente para resolver todos os seus problemas com a Previdência Social.

Se você deixou de contribuir durante muito tempo, o investimento de recolher em atraso, sobretudo porque há incidência de juros e multa, pode ser muito alto. Tendo em vista muitos segurados não tem condições financeiras, pode ser que não valha muito a pena pagar todo esse valor.

Lembre-se, vale a pena recolher tardiamente quando você não pode mais trabalhar ou quando você tiver pouco tempo de atraso.

Caso contrário, é mais fácil trabalhar alguns anos a mais para ter direito à aposentadoria.

  1. Tempo de serviço militar

O tempo de alistamento militar poderá ajudar no seu benefício do INSS. Com este tempo a mais você poderá aumentar a sua renda mensal de aposentadoria.

  1. Averbação de Certidão de Tempo de Contribuição (CTC)

Mais um ponto que eleva a sua aposentadoria e antecipa o benefício é o período trabalhado em outro regime.

Será permitido apenas com a certidão do tempo de contribuição, e não poderá ser utilizado novamente o período no regime próprio.

  1. Tempo de serviço em escola técnica

Caso você pretenda utilizar o tempo como aluno-aprendiz para uma aposentadoria no INSS, não deverá esquecer a Certidão de Tempo de Aluno-aprendiz.

  • Sua certidão deverá sempre conter: a discriminação do tempo em dias, meses e anos da frequência escolar, e a informação pela Escola acerca da existência de alguma forma de remuneração.
  • A remuneração pode ser indireta: recebimento de alimentação, fardamento, material escolar e parcela de renda auferida com a execução de encomenda para terceiros.

Como dar entrada no pedido de aposentadoria no INSS? Saiba mais aqui!

Como saber se há algum tipo de erro no meu benefício?

Essa é uma pergunta muito comum entre os aposentados do INSS. Portanto, se você suspeita que o INSS cometeu algum erro na concessão da sua aposentadoria, é importante tomar algumas medidas para verificar a situação e, se necessário, corrigir qualquer equívoco.

A primeira coisa a fazer é analisar a sua carta de concessão e a memória de cálculo do seu benefício. São documentos que contêm todas as informações do que foi levado em consideração, pelo INSS, para o Instituto dar seu benefício, incluindo os valores.

Depois é necessário verificar se há algum erro. Seja por meio do INSS, seja através do Processo Administrativo (PA). Você tem acesso a esse PA através da Central de Atendimento do Instituto: Telefone 135 ou site do Meu INSS.

Lembre-se de que o processo pode variar dependendo da complexidade do erro e da situação individual. A comunicação clara com o INSS e a busca por orientação adequada são fundamentais.

Caso você não entenda muito bem os cálculos, procure um advogado especialista em Direito Previdenciário para verificar ou confirmar o erro por parte do INSS e, sobretudo, para resolver qualquer problema relacionado à concessão da sua aposentadoria.

Qual a importância do planejamento previdenciário?

O planejamento previdenciário permite encontrar o melhor benefício de acordo com o histórico de contribuições do segurado. Ou seja, ele consiste na análise das informações do contribuinte, visando determinar o momento ideal para solicitar a aposentadoria ou, no caso de já estar aposentado, revisar possíveis erros cometidos pelo INSS.

Exatamente, mesmo que já esteja recebendo o benefício, o planejamento previdenciário pode revisar o valor recebido e identificar se este valor é realmente justo.

Em que situações o planejamento previdenciário é essencial?

Toda e qualquer pessoa pode – e deve – planejar a aposentadoria. Isto significa que em todas as situações planejar é essencial para tomar decisões. Vejamos a importância do planejamento em cada uma das situações previdenciárias possíveis:

Planejamento para quem está longe de se aposentar

Se a aposentadoria ainda está distante, fazer o planejamento será muito mais fácil e acertado. Com o planejamento, será possível entender qual o melhor caminho a seguir em valor de contribuição e periodicidade para alcançar o benefício desejado.

Planejamento para quem está próximo da aposentadoria

Para os que estão próximos de se aposentar, o plano fará correções a tempo, se necessário, avaliando qual alternativa é a mais interessante para o contribuinte.

Além disso, fará com que a solicitação seja mais adequada e assertiva para obter o benefício. Evitando possíveis negativas administrativas por incompletude de dados.

Planejamento para quem solicitou a aposentadoria

No caso daqueles que já encaminharam a solicitação ao INSS, o planejamento será importante para verificar se os procedimentos estão corretos dentro das possibilidades de cada contribuinte.

Planejamento para quem já está aposentado

O planejamento previdenciário beneficia até mesmo quem já está aposentado. Com a avaliação correta de toda a documentação, perfil e direitos, é possível descobrir se o benefício concedido é o mais vantajoso a que o contribuinte tem direito. Se não for, pode ser solicitada a sua revisão.

Isto acontece porque nem sempre o resultado apresentado pelo INSS é o que realmente corresponde à sua trajetória como contribuinte. Muitas vezes, o INSS acaba realizando o cálculo dos salários de contribuição de forma equivocada, não reconhecendo contribuições realizadas, critérios de cálculo de benefícios pelos Acordos Internacionais, e averbação de períodos no exterior, entre outros.

Infelizmente, é comum que o INSS deixe de registrar ou registre equivocadamente algumas contribuições.

Pode acontecer, ainda, de os responsáveis pelos recolhimentos – como empresas contratantes – não pagarem ou não repassarem de forma adequada os valores para o INSS.

Portanto, na conta final da concessão da aposentadoria, podem estar faltando dados importantes para o cálculo do benefício. O resultado é um salário de benefício menor do que filiado realmente deveria receber. Esta é a razão pela qual o planejamento é útil até mesmo para quem já está aposentado.

A quem procurar para fazer o planejamento previdenciário?

O planejamento de aposentadoria é um trabalho complexo, que analisa dados variados sobre o contribuinte.

Além de verificar o perfil e histórico laboral do segurado, cruza dados da Previdência Social e estuda as estratégias para fazer com que o caminho percorrido pelo contribuinte até a sua aposentadoria seja o mais rápido e menos custoso possível.

Lembre-se, cada país possui suas particularidades e seus próprios requisitos, por isso, é necessário observar as disposições de cada acordo, antes de requerer a aposentadoria.

O planejamento exige um estudo de todo o histórico do trabalhador, considerando aspectos como, idade, tempo de serviço e valor das contribuições, tipo de atividade exercida, características dos diferentes regimes de previdência e a legislação envolvida.

Estes dados são cruzados e apresentam todas as diferentes opções de aposentadoria, com as vantagens e desvantagens de cada uma.

Por isso, é necessário que profissionais devidamente habilitados e experientes em Direito Previdenciário possam comandar os processos do planejamento.

IMPORTANTE: Não espere até as vésperas da aposentadoria para buscar um especialista, quanto mais cedo começar a se planejar e alinhar as estratégias para ter um benefício vantajoso, mais chances de alcançar esse objetivo lá na frente.

Por que preciso da ajuda de um advogado na hora de pedir o meu benefício?

Ao longo deste artigo, ficou evidente que solicitar um benefício previdenciário pode se tornar um desafio complexo que requer conhecimentos específicos sobre a legislação previdenciária e sobre cálculos previdenciários. Há muitos motivos pelos quais o seu pedido pode ser negado.

Por isso, é essencial contar com a orientação de um advogado previdenciário especializado.

advogado especialista em Direito Previdenciário será capaz de analisar a sua situação de forma minuciosa, considerando todos os fatores relevantes, e realizar corretamente os cálculos para o seu benefício previdenciário.

Além disso, um advogado previdenciário experiente poderá auxiliar na apresentação de todos os documentos necessários e na argumentação mais adequada para o seu caso, aumentando assim as chances de sucesso do seu pedido.

Lembre-se, contar com a ajuda de um profissional qualificado pode fazer toda a diferença na obtenção do benefício a que você tem direito.

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